Pesquisar
Close this search box.

Feijoada, saiba porque é a Comida Típica da Cidade Maravilhosa e sua origem.

Foto Fonte: https://pixabay.com/pt/photos/guisado-de-feij%C3%A3o-feij%C3%B5es-pretos-5181823/

Vem Pra Estrada, Almoçar comigo!

Feijoada.

Já que a história da feijoada carioca é bastante debatida em bares e rodas de samba até hoje. Sei que enquanto eles debatem, eu como, eu repito, e digo sempre: — Como estava boa essa Feijoada! Haha!

Deserto, existem diferentes versões sobre o seu surgimento. Mas o nosso feijão é o pretinho que satisfaz.

Segundo alguns relatos, a ideia de que a refeição foi criada por escravos não é verdadeira, e muitos cariocas discordam. Acredita-se que o costume de comer feijoada às sextas pode ter vindo dos bares e hotéis cariocas. O importante é que todas as sextas têm uma deliciosa feijoada à sua espera no Rio de Janeiro.

No entanto, a feijoada como a conhecemos hoje é acompanhada de arroz, couve, farofa e torresmo. Tem origem em um antigo restaurante frequentado pela elite carioca, chamado G. Transformada em prato nacional. A feijoada carioca teria surgido apenas no século XIX, tornando-se um símbolo da brasilidade com os modernistas.

Outra versão popular sobre a origem da feijoada. Essa é a versão, mas famosa, que os senhores forneciam aos escravos os restos dos porcos, quando estes eram carneados. No entanto, segundo o sociólogo brasileiro Carlos Alberto Dória, a origem da feijoada está realmente ligada ao feijão gordo, um ensopado a que é acrescentado o toucinho de porco.

Em resumo, a história da feijoada carioca é complexa e envolve diferentes versões.

Enquanto alguns acreditam que a refeição foi criada por escravos, outros defendem que sua origem está ligada aos bares da cidade maravilhosa.

No entanto, independentemente de sua origem, a feijoada se tornou um prato icônico da culinária carioca. Certamente vai bem numa roda de samba, como no bar ou em casa. Pois é sempre uma boa pedida.

Aliás, é uma receita é de família. É uma das receitas da minha mãe. Eulalia, uma mineira da Cidade de Cataguases, Zona da Mata. Apesar de ser dela, vou compartilhar aqui no blog.

Ela sempre gostou de cozinhar e de receber amigos em volta da mesa com boa comida feita por ela. Além disso, essa feijoada fazia muito sucesso quando ela servia nas festinhas aos nossos amigos e parentes. Então, anotai!

Receita da feijoada Carioca da (Mamãe) Tia Eulália.

Ingredientes:

500g de feijão-preto.

250g de carne seca.

250g de costela de porco salgada.

200g de pé de porco salgado.

100g de rabo de porco salgado.

100g de orelha de porco salgado.

200g de língua defumada.

250g de lombo de porco salgado.

200g de linguiça calabresa.

200g paio.

250g de toucinho fresco cortado em cubinhos pequenos.

250g de costela.

400g de banha de porco.

250g de carne fresca de peito bovino.

1 cebola média picada ou ralada.

2 dentes de alho picados.

1 maço de coentro.

1 maço de cebolinha.

5 folhas de louro.

1 colher de sopa de vinagre branco.

Cheiro-verde picado a gosto.

Pimenta-do-reino a gosto.

De 3 a 4 laranjas.

Modo de Preparo.

Feijoada da (Mamãe) Tia Eulália.

Em primeiro lugar, coloque as carnes salgadas de molho, troque a água (duas vezes) antes de começar. Assim, você troca a água a cada 2 horas após ter colocado de molho.

Então, vamos separar o feijão e escolher o melhor, em um recipiente de preferência fundo, cubra com água uns 5 cm a cima do feijão seco, coloque uma colher de sopa de vinagre, misture e deixe-o de molho.

Portanto, vamos picar a couve, ralar a cebola, picar o alho, a salsa, cheiro verde, coentro, cebolinha. E não esqueça de cortar as laranjas.

Escorra toda a água do feijão. Em uma panela grande ou caldeirão, coloque o feijão. Então cubra com muita água, coloque o louro e deixe ferver.

Escorra a água das carnes salgadas, lave em água corrente e separe. Em outra panela, refogue uns 5 minutinhos as peças.

Vamos então ao preparo da Feijoada.

Assim, feito isso, acrescente as carnes ao feijão. Tanto o feijão quanto a carne têm que estar cobertos com a água, deixe cozinhar até que as carnes (cada uma delas, tenha seu tempo de cozimento) e o feijão estejam macios. Dica: a carne que já estiver bem cozidinha, retire, reserve em um recipiente, só junte novamente quando todas estiverem bem cozidas.

Então, quando o feijão estiver cozido, tire uma concha do feijão bem sequinho, quase sem caldo, e bata no liquidificador, e reserve.

Já com a frigideira, acrescente a banha, torre o toucinho, mas não deixe queimar, acrescente o feijão batido. Misture por 1 minuto e coloque tudo na panela do feijão e assim você mistura bem.

Agora, com a frigideira, coloque um pouco de azeite, coloque a cebola e o alho, refogue, depois junte a cebolinha, o coentro e refogue rapidinho por mais 1 minuto. Coloque o cheiro-verde e mexa bem.

Portanto, pegue agora uma segunda concha de feijão, com pouco caldo, e junte na frigideira com o refogado e mexa bem.

Então, feito isso, junte o refogado para a panela da feijoada. Misture tudo muito bem e deixe cozinhar por mais 10 minutos, junte novamente as carnes separadas e deixe ferver por mais 10 minutos.

Aliás, vá provando e, se precisar de mais tempero, coloque a seu gosto.

 Para completar a refeição!

Farofa.

300g de farinha de mandioca.

1 cebola média ralada.

2 dentes de alhos ralados ou triturados.

4 colheres de café de azeite.

Sal a gosto.

Já com a frigideira no fogo, coloque azeite, acrescente a cebola ralada e o alho em fogo baixo e deixe dourar. Logo após, junte a farinha. (vá colocando a farinha aos poucos). E assim você mexe bem para não queimar. Acrescente sal a gosto.

Couve.

1 maço de couve.

2 dentes de alho picadinhos.

3 colheres de café de azeite.

Sal a gosto.

Com a frigideira aquecida, acrescente o azeite, o alho, acrescente a couve. Seja rápido e refogue a couve, acrescente sal a gosto.

Decerto, o seu arroz branco já está pronto!

Então, corte a laranja em 4, sirva se quiser.

Você também pode gostar:

Portanto, aprecie com uma cerveja bem gelada ou uma caipirinha.

Então, curta um pouco mais do Rio de Janeiro.

Petrópolis

Calçadão de Copacabana

Museu Imperial

Este blog utiliza cookies para garantir uma melhor experiência. Se você continuar assumiremos que você está satisfeito com ele.